De acordo com a publicação Smart Mining Market, a expectativa é de que o mercado global de Smart Mining cresça 16,3% ao ano até 2027, atingindo a marca de $23,465.8 milhões de dólares.
Esse crescimento é um reflexo da influência da indústria 4.0 na mineração e uma resposta aos desafios que esse mercado vem enfrentando. E nós podemos adiantar: os resultados são promissores.
Em seu relatório anual a Rio Tinto identifica que com a ajuda do Smart Mining e o Advanced Analytics, conseguiu reduzir as perdas no tempo de operação dos britadores de minério em 94%.
Ficou curioso para descobrir o que é o Smart Mining, como dar os primeiros passos para aplicá-lo e os impactos que ele já está produzindo em mineradoras ao redor do mundo? Então confira este artigo na íntegra.
O que é Smart Mining?
O Smart Mining é mais do que uma resposta aos desafios como depósitos se exaurindo cada vez mais rápido, preços voláteis, rompimento de barragens e a redução de impacto ambiental.
Este método propõe maximizar resultados e aumentar a produtividade de forma inteligente, além de reduzir perdas, prevenir acidentes e reduzir impactos ambientais.
E para isso, além de tecnologias de ponta, o Smart Mining também tem forte influência do Big Data e das inteligências artificiais.
De acordo com Simon Farry, vice-presidente de Vendas e Marketing da Rio Tinto, após combinar o data analytics e a visualização de dados em tempo real, a empresa foi capaz de extrair cerca de US$10 milhões de dólares em valor adicional nas minas de Pilbara.
Os dados se tornaram um recurso poderoso e precioso para as empresas. E todos os dias uma quantidade incontável deles são gerados em minas: por perfuratrizes, transportadores, pelo monitoramento de falhas e rachaduras,e por aí vai.
E para transformar esses dados em insights, é necessário mais do que equipamentos de ponta como veículos autônomos e transportadores inteligentes. É preciso buscar soluções baseadas em inteligência artificial, machine learning e automação capazes de processar e traduzir dados para tomada de decisão ágeis e assertivas.
Primeiros passos para o Smart Mining
Bom, agora que você já sabe todo o potencial do Smart Mining, que tal descobrir como dar os primeiros passos para colocá-lo em prática?
Pode ficar tranquilo, é bem mais simples do que parece. Para começar é preciso de uma ferramenta para levantar dados, os drones, e uma tecnologia para agrupar e processar as informações, ou seja as plataformas de processamento de imagens.
Atualmente grande parte das empresas da indústria mineradora já conta com o uso de drones, mas é muito provável que várias delas não estejam extraindo todo o potencial de seus equipamentos.
Afinal, as aeronaves apenas coletam os dados e capturam voos. Já as plataformas de processamento de imagens utilizam algoritmos para extrair informações relevantes das imagens coletadas pelo drone.
Após o voo automático e georreferenciado, a plataforma gera um mapa em alta resolução. Através dele é possível fazer a inspeção visual das minas em qualquer momento da semana, de forma ágil e do conforto do escritório. Assim fica fácil realizar algumas tarefas com mais precisão:
- Identificar rachaduras
- Estimar o volume das pilhas de materiais
- Monitorar o avanço da vegetação
- Prevenir erosões
- Otimizar inspeções de falhas
- Inspecionar equipamentos
- Aumentar a produtividade
- Acompanhar o progresso das minas
Além disso, o uso das plataformas de processamento de imagens pode aumentar a precisão e produtividade em diversas etapas do processo de mineração. Começando pelo planejamento da área na fase inicial do projeto, passando pelo gerenciamento de operações até a inspeção e compliance.
Agora que você já sabe quais são os primeiros passos para aplicar o smart mining, descubra mais 5 vantagens do processamento de imagens em nuvem.