Sensoriamento remoto com drones: como funciona?

O sensoriamento remoto é uma tecnologia muito útil para diversos segmentos profissionais, tanto em setores públicos quanto privados. É uma ferramenta que apresenta informações pontuais para a gestão e monitoramento de áreas.

Quando potencializado com o uso de drones, os benefícios do sensoriamento remoto geram um significativo aumento de produtividade e lucro para todos os seus usuários.

 

O que é o sensoriamento remoto?

Sensoriamento remoto é o termo que se utiliza para identificar o procedimento, ou técnica de obtenção de informações à distância, sobre objetos, fenômenos naturais ou uma área, que estejam sobre a superfície terrestre, e o processamento e análise dessa coleta. 

As informações são angariadas por meio de radiação eletromagnética, gerada por fontes naturais, como o Sol (que é chamado de sensor passivo), ou por fontes artificiais, como um radar, em técnica conhecida como sensor ativo. 

As informações são apresentadas por imagens captadas pelos sensores remotos, que são basicamente câmeras instaladas em aeronaves ou satélites.

Por que usar drones?

Existem diversas vantagens na utilização de drones para o sensoriamento remoto, sendo uma das principais a sua capacidade de obter imagens e dados com grande detalhamento, em alta resolução, em tempo real, a um custo muito menor do que outras técnicas de sensoriamento. 

Além disso, os dados podem ser coletados em locais de difícil acesso ou que ofereçam riscos para uma pesquisa presencial.

Quais são os usos do sensoriamento remoto?

Os usos dos dados adquiridos por sensoriamento remoto, inclusive com drones, podem ser dos mais diversos, como por exemplo, para levantamento topográfico, criação de projetos de energia solar e acompanhamento de obras. Confira a diversidade de aplicações:

 

– Topografia: Para a topografia, o sensoriamento remoto é uma etapa do mapeamento com drones, que nesse caso tem a vantagem adicionar as informações referentes à fotogrametria – fotos sequenciais e georreferenciadas do local de interesse – para a análise e processamento dos dados. 

Essas novas informações agregam um grande aumento na eficácia do processo para o usuário, que terá à  disposição informações muito mais detalhadas sobre a área de interesse, em um tempo de trabalho de campo extremamente mais curto.

Algumas das aplicações práticas são: Levantamento topográfico; Desmembramento e aglutinação de áreas; Retificação de áreas; Cadastramento de rodovias. Cadastro de  imóveis e plano diretor.

O resultado do uso de drones para o sensoriamento remoto é uma significativa economia para o profissional, em todas as fases do trabalho! Um projeto topográfico com drones oferece muitas vantagens em relação ao tradicional.

O texto específico da Mappa sobre topografia com drones você encontra nesse link.

 

 

– Construção Civil: A utilização de sensoriamento remoto com drones na construção civil é algo relativamente novo, mas que dispõe de vários bônus. Para quem executa as obras, impacta na economia em muitos processos, desde o planejamento (como com a utilização de ortomosaicos), até a execução em si.

Por exemplo, reduzindo a margem de erro na contratação da empreiteira para terraplanagem ou monitorando o andamento da obra para adequação ao projeto, quando necessário. 

Todas as informações que levam a essas e outras economias são obtidas a partir dos dados coletados pelos drones. Uma análise

completa das vantagens dos drones na construção civil pode ser conferida neste link.

– Energia Solar: O promissor mercado da energia solar também pode ser otimizado com a utilização do sensoriamento remoto com drones. Principalmente para a elaboração dos projeto solares, a utilização do mapeamento com drones corresponde a uma maior assertividade na hora de medir os locais onde serão instalados os painéis, bem como elaborar o layout das placas de captação da luz solar. 

Entre os melhores usos práticos para esse segmento, destacamos: Criação de projetos até 98% mais precisos; Previsão de sombreamentos nas placas; Acompanhamento de obras e gerenciar projetos à distância; e  a Inspeção de painéis solares rápida e eficiente.

O aumento da precisão dos projetos sobe para quase 100% com a utilização dos drones em relação aos métodos tradicionais. Essas são algumas das vantagens indispensáveis já relacionadas pela Mappa na seguinte

publicação.

 

– Engenharia Ambiental: Com a introdução e popularização dos drones no mercado de trabalho, os profissionais da Engenharia Ambiental representam uma das áreas que mais pode aumentar sua produtividade por conta disso. 

Isso porque, diversos de seus serviços, como estudos para consultoria em licenciamento ambiental, análise de hidrografia, declividade e vegetação, entre outras, são potencializadas, pois realizadas com maior agilidade e segurança, a partir dos dados obtidos com os drones.

Como Funciona Sensoriamento Remoto Com Drones?

Para o sensoriamento remoto, os drones são utilizados como plataformas para aquisição dos dados e imagens, e possuem muitas aplicações práticas. 

Dentre eles destacam-se a criação de projetos solares com quase 100% de precisão, o monitoramento de obras à distância, mineração, monitoramento ambiental, os levantamentos, entre outras. 

Os modelos de drones mais utilizados para levantamentos de dados geoespaciais são os multirotores e os de asa fixa, como já nos referimos neste outro post.

O processo de sensoriamento remoto com drones passa, basicamente, pelas seguintes etapas: 

1) Voo de mapeamento:

Além da escolha do equipamento adequado, o voo do drone precisa de um planejamento do mapeamento, que tem como objetivo fazer com que os melhores resultados sejam alcançados, não só na qualidade dos dados, como na otimização do tempo de trabalho. 

O voo autônomo é elementar para evitar falhas na sobreposição das imagens, e por isso deve ser feito por aplicativos de planejamento de missão confiáveis. 

A Mappa já testou e indicou alguns aplicativos, como pode ser conferido neste link.

 

2) Processamento de imagens:

Atualmente, as etapas para o processamento de imagens podem se tornar simples, bastando que alguns passos certeiros sejam realizados. 

Com o usuário dispondo de um computador equipado com software de geração de ortofotos e das imagens obtidas no voo de mapeamento, pode aproveitar as vantagens de fazer o processamento online.

Os softwares em nuvem, como os da Mappa, tem um custo mais acessível que os tradicionais, bem como uma usabilidade simples e intuitiva, o que deixa o processamento de imagens muito mais rápido, liberando o profissional para outras tarefas estratégicas dos seus projetos.

A Mappa disponibiliza um vídeo com o passo a passo para o processamento de imagens: [TUTORIAL] Como solicitar um NOVO PROCESSAMENTO DE IMAGENS

 

3) Criação e refinação do projeto:

Nessa etapa final, o importante é a integração dos resultados obtidos a partir dos dados coletados nas imagens e seu processamento nos softwares específicos, como o AutoCAD ou o QGIS, por exemplo.

Simplificando: os mapas gerados das imagens coletadas com os drones serão trabalhados nos softwares para a análise e aprimoramento das informações  e a efetiva criação, por exemplo, dos projetos solares, ou do levantamento topográfico.

Para isso se destaca a importância do usuário possuir os mapas feitos por softwares como os da Mappa, para que a criação efetiva do produto final disponha do detalhamento e dinamismo que os voos com drones oferecem.

Conclusão 

Para os projetistas que trabalham em mercados com ritmo acelerado como os da construção civil ou da energia solar, por exemplo, é quase uma necessidade ter à sua disposição ferramentas que possam otimizar todas as etapas de seus processos.

É aí que se destaca o sensoriamento remoto com drones, pois representa um aumento exponencial na produtividade, uma vez que tudo se torna mais dinâmico, como a velocidade da  aquisição das imagens de alta resolução, seu detalhamento, a automação do processamento dos dados em tempo real e a integração com os softwares adequados. Tudo isso oferece um produto final com uma riqueza de informações muito superior aos métodos tradicionais, e a um custo mais baixo.