Quanto custa um drone para mapeamento? Essa é uma das dúvidas que nós recebemos com mais frequência. E não é à toa, a variedade de marcas e modelos pode causar insegurança na hora de fazer o investimento.
Afinal, qual será o equipamento mais adequado? É preciso gastar muito para comprar uma aeronave que ofereça produtividade e bons resultados?
Esse é o tema que vamos tratar aqui. Nos acompanhe até o final da leitura e descubra quanto custa um drone para mapeamento!
Quanto custa um drone profissional?
A resposta realista é: depende. A variedade de fabricantes e modelos no mercado faz os preços terem grandes oscilações. Mas atualmente um drone profissional — e que pode ser usado para mapeamento — custa no mínimo em torno de R $5.000,00.
Normalmente os drones encontrados por esse valor são os multirotores. Provavelmente você deve conhecer eles, já que eles dominaram o mercado de mapeamento. Isso se deve principalmente por sua praticidade e custo benefício, que atrai desde iniciantes até operadores mais experientes.
Em contrapartida, também é possível adquirir drones de asas fixas, que são conhecidos por seu alto desempenho e a capacidade de cobrir grandes áreas em poucas horas. Por isso, seu custo mínimo é bem mais alto quando comparado aos multirotores.
Para responder com precisão quanto custa um drone para mapeamento, o mais importante é pensar nas suas necessidades e nos objetivos da sua operação.
Quanto custa um drone Multirotor?
Indo direto ao ponto, a faixa de preços de drones Multirotores varia entre R$ 4.000,00 até R$ 20.000,00. E são capazes de atender as demandas de operações dos mais diversos setores, como topografia, energia solar, engenharia civil e por aí vai.
Bom, agora que você já tirou sua primeira dúvida, temos certeza que está se perguntando qual modelo de drone multirotor você deve comprar, não é? Nós vamos responder essa pergunta logo logo.
Quanto custa um drone Asa Fixa?
Os drones de asas fixas tem um valor de mercado mais alto que os multirotores, podendo ser encontrado a partir de R$ 70.000,00, como no caso do eBee Geo. Essas aeronaves são mais robustas e velozes, inclusive indicados para cobertura de áreas maiores, como no caso do setor de agricultura ou alguns projetos topográficos.
Qual é o melhor drone para iniciantes?
Como já sugerimos, os drones multirotores são os melhores para iniciantes. Mas o modelo ideal vai depender da demanda de cada usuário, ou seja, da necessidade de cada um.
Mas uma regrinha geral é se atentar para as especificações das aeronaves. As principais estão relacionadas à sua estabilidade, resistência a ventos, autonomia da bateria e tipos de câmeras e sensores. Esses fatores são fundamentais para a produtividade na operação.
Confira aqui as 5 dicas da Mappa para a escolha de drones para iniciantes.
E enfim, para te ajudar a descobrir qual é o melhor drone para você, nós avaliamos os 4 modelos mais populares do mercado:
Mavic Air 2S:
Assim como o Mini 2, o drone Mavic Air 2S também é compatível com mapeamento aéreo. Com o combo fly more incluso, atualmente o modelo custa a partir de R$9.000,00. Este é um modelo extremamente versátil e que vale o seu investimento.
Mas afinal, qual a diferença entre o Mavic Air 2 e o 2S? Uma das mais notáveis é o tamanho do sensor da câmera: o novo modelo da DJI possui uma polegada, contra meia do drone anterior.
E o que isso quer dizer? Que seus mapeamentos podem ter mais qualidade, afinal sensores maiores captam mais luz por pixel e geram menos ruído.
Mavic Mini 2:
Sim, o tão aguardado Mavic Mini 2 agora está apto para operações de mapeamento. E essa espera tinha bons motivos: além de ser o modelo mais compacto da DJI, seu preço médio gira em torno de R$5.000,00 com o combo fly more incluso.
Mas afinal, que mercados podem se beneficiar do uso desse drone? Um deles é o setor de Energia Solar, já que com poucas fotos é possível cobrir toda a área de interesse de projetos residenciais e comerciais.
Em áreas maiores o Mavic Mini 2 não é o equipamento mais indicado. Pois seu sensor de câmera é menor comparado a modelos como Mavic Air 2 e seu peso faz com que ele seja menos resistente à ventos. Esses e outros fatores colaboram para voos menos produtivos.
Mavic Air 2:
Compacto e de fácil transporte, o Mavic Air 2 é um dos melhores drones disponíveis para iniciantes. É possível encontrá-lo sendo comercializado a partir de R$7.000,00.
Com ele é possível atingir uma produtividade em campo ainda maior do que modelos como o Phantom 4 Pro, por exemplo. Aliás, sua autonomia de voo (sem vento) chega a 34 min.
Sua única desvantagem em relação a seu “irmão” mais novo é o sensor da câmera acoplada.
Phantom 4 Pro:
O Phantom Pro é uma das aeronaves mais difundidas no mapeamento com drones, principalmente devido à sua estabilidade e à qualidade da sua câmera. Atualmente você pode adquirir este drone a partir de R$20.000.
Entre os equipamentos citados, o Phantom é um dos que mais proporciona produtividade em voos de mapeamento, principalmente devido a sua robustez e qualidade da sua câmera.
No entanto, se você se desloca e precisa viajar a campo com frequência fique atento. O Phantom não é um drone compacto como os demais.
Compre drones compatíveis com aplicativos de mapeamento
Agora que você já sabe quanto custa um drone para mapeamento, e até mesmo já tem dicas de qual adquirir, nós vamos te dar a dica de ouro.
Para mapear áreas é imprescindível que você utilize aplicativos de planejamento de missão. Eles irão garantir a precisão necessária para gerar ortomosaicos e curvas de nível precisos, por exemplo.
Todos os drones indicados em nossa lista são compatíveis com esses aplicativos, mas nem todos são, por isso é importante que você fique atento!
Conclusão
A variedade de produtos no mercado gera uma certa confusão na hora de escolher o melhor drone para mapeamento. Mesmo entre as marcas mais conhecidas, existem diferentes modelos, com grande variação de preços.
O ideal é o planejamento: além de considerar a sua área de atuação profissional, calcule aproximadamente qual tipo de localidade se pretende iniciar (se serão mapeamentos mais curtos, ou grandes áreas), também considerar a experiência de quem vai operar a aeronave, e o volume de demanda.
Por fim, coloque na ponta do lápis quais as especificações mais importantes que o equipamento deve conter.