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O algodão é uma das principais e mais tradicionais culturas do agronegócio brasileiro. E uma plantação de algodão, sendo o Brasil o segundo maior exportador de algodão do mundo, terá cada vez mais tecnologia agregada para potencializar a produção dos algodoeiros.

Na Mappa, é possível realizar o acompanhamento da plantação de algodão do pré-plantio à colheita, passando pelos diferentes estágios de evolução da planta e seus cuidados necessários.

Em relatório disponibilizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os Estados do Mato Grosso do Sul e da Bahia concentram aproximadamente 90% da produção nacional de algodão. Estima-se, para a próxima década, um crescimento de mais de 40% na produtividade brasileira.

Por ser um país tropical e privilegiado na questão climática, o Brasil possui vantagens e desvantagens em relação aos demais produtores globais.

Isso reflete na previsão de safra recorde para o algodão neste ano, com um aumento de 5,3% na área plantada, chegando a aproximadamente 1,7 milhões de hectares plantados e 2,82 milhões de toneladas de pluma produzidas.

O clima favorável permite um manejo ao longo de todo ano, no entanto, ele também propicia um ambiente de maior propagação de pragas e ervas daninhas.

E para contornar os diferentes desafios relacionados do manejo, nada melhor do que monitorar o algodoeiro do plantio à colheita utilizando drones!

Plantação de algodão – o pré-plantio

A fase de pré-plantio é importantíssima, independente da cultura a ser trabalhada. É nesse ponto que o produtor e os profissionais do campo devem colher informações sobre o terreno e preparar o solo para o plantio.

Com o uso de imagens de drones processadas em um ortomosaico, é possível realizar medições da área de interesse, bem como gerar os Modelos Digitais de Superfície e Terreno (MDS e MDT) e o Índice Foliar Verde (IFV).

Mas como estes resultados brutos de um processamento irão ajudar o produtor?

O ortomosaico permitirá visualizar o terreno e delimitar o tamanho das áreas total e plantada.

MDT e MDS darão os detalhes desse terreno, em relação ao relevo e suas particularidades – diferenças de altimetria e presença de benfeitorias no talhão.

Já o IFV permite ao produtor visualizar a presença de outras plantas na área a ser plantada, um indicativo da presença de plantas daninhas. É importante que, para validar a presença de daninhas, seja feita  uma avaliação destas plantas e então solicitada a Análise de Daninhas da plataforma Mappa.

Com as daninhas mapeadas e georreferenciadas, o produtor pode realizar a aplicação adequada e proporcional de insumos utilizando a Aplicação em Taxa Variável. Essa análise foi utilizada e validada por diferentes clientes da Mappa. Um deles, produtor no estado de Goiás, atingiu uma economia de 50% na aplicação de herbicida durante o pré-plantio.

Veja na prática: como estava a saúde da área plantada e o mapa gerado para aplicação, com diferentes dosagens de insumo.

Essa análise traz benefícios diretos na economia de recursos e também evita que, na aplicação sobre a área total, sem levar em consideração as particularidades de cada parte de um talhão, as plantas daninhas ou pragas ganhem resistência aos insumos utilizados.

Todas essas análises podem ser solicitadas com um mapeamento feito com drone e câmera RGB.

Estágios vegetativo e reprodutivo do algodão – monitore o desenvolvimento

No início do estágio vegetativo, 25 dias após o plantio, é hora de voar pela segunda vez e verificar o desenvolvimento da lavoura de algodão.

Nesse ponto, a Análise de Cobertura será muito importante para a validação do manejo, identificando falhas, sua posição geográfica e o quanto isso corresponde ao total da área plantada, para a melhor tomada de decisão dos profissionais.

O acompanhamento das daninhas deve seguir durante todo o plantio do algodão. Em estágios mais avançados, é feito uso de câmera multiespectral, para que a Análise de Biomassa possa ser realizada, mapeando a saúde e desenvolvimento do algodoeiro, como na imagem abaixo:

Esse mapa permite ver desequilíbrios no desenvolvimento do algodoeiro, que poderão ser corrigidos com aplicações em taxa variável.

Já no estágio reprodutivo, a partir do segundo mês após o plantio, o produtor e os profissionais devem seguir observando o desenvolvimento do algodoeiro. Neste ponto, já é possível realizar estimativas de produtividade com a Análise de Linhas e Falhas de Plantio ou de Cobertura.

É importante, para isso, que o produtor saiba aproximadamente quantas plantas possui em seu estande ou em uma determinada área, para que o cálculo seja o mais preciso possível.

E a colheita do algodão?

Antes de colher, é importante que o produtor e os profissionais busquem dar ao plantio uma uniformidade de tamanho, de modo a não ter uma colheita desproporcional em relação à maturação do algodão.

Esse é o momento onde a Aplicação em Taxa Variável se faz essencial, para que haja o controle hormonal para a inibição de crescimento de áreas mais desenvolvidas do algodoeiro, permitindo que as plantas menos desenvolvidas cheguem no ponto desejado e as mais desenvolvidas não excedam esse mesmo ponto.

Quais os benefícios reais de monitorar a cultura do algodão com drones? 

O uso de drones para mapeamento entrega, de modo geral, informações inteligentes para o manejo, algo essencial para quem busca um aumento de produtividade.

Outro ponto relevante é a redução de gastos, especialmente com insumos – herbicidas, hormônios. Por fim, estimar a produtividade ajuda na ação estratégica da produção.

Todas essas informações são geradas pela Mappa de maneira prática, otimizada e mais barata que os métodos tradicionais.

Assim, o resultado não pode ser outro: melhoria em diversos pontos desse plantio.