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Saber exatamente quais os limites e a topografia de um terreno é uma etapa indispensável para todo e qualquer projeto que passe por uma aprovação legal junto a uma prefeitura. As plantas de situação e de implantação, além de fornecer esses dados, trazem ainda outras informações, como ocupação e lote.

Os dois desenhos são diferentes entre si e desempenham funções distintas por apresentarem especificações técnicas singulares. Por isso, neste artigo, vamos trazer todas as informações necessárias sobre a planta de situação e implementação e ainda mostrar como os drones são ferramentas úteis nesse processo.

O que é planta de situação e planta de implantação?

Quando representamos uma área com uma perspectiva de vista superior, utilizamos uma planta de situação. Com ela, conseguimos ter uma noção das dimensões dos lotes e formatos que compõem o terreno, além de seus arredores. Em outras palavras, essa planta mostra o nome das ruas e volumetria dos lotes vizinhos.

De modo geral, a planta de situação é gerada em uma visão 2D no ângulo bird’s-eye view, desenhada à mão ou com o auxílio de softwares CAD. Sendo assim, ela representa a área e a forma de maneira muito simples: com contornos e números de identificação dos lotes. Agora, se a planta retrata uma área rural, é preciso mostrar itens como vias de acesso, riachos e pontes, por exemplo.

A planta de implantação, conhecida também como planta de localização, assim como a planta de situação, utiliza uma vista superior para reproduzir um lote. Porém, aqui, teremos mais detalhes acerca da área: cercas, caminhos, muros, equipamentos, entre outros.

É importante ressaltar que esse tipo de planta valoriza os traços e, justamente por causa disso, a edificação ganha destaque: as linhas mais grossas contornam o edifício, as linhas médias traçam o terreno, e linhas finas delimitam os outros elementos.

De acordo com a NBR 6492, a planta de implantação/localização deve conter:

  • Simbologia de representação gráfica conforme a Norma;
  • Sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível;- Indicação do norte;
  • Indicação das vias de acesso à edificação, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes;
  • Perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais;
  • Indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos;
  • Eixos do projeto;
  • Amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
  • Denominação das edificações;
  • Identificação da escala;
  • Notas gerais, desenhos de referência e carimbo do profissional.

Qual a diferença entre planta de situação e planta de implantação?

A planta de situação tem como objetivo geoespacializar um imóvel, o que faz com que o desenho seja mais simples e traga informações apenas dos nomes das ruas e número dos lotes, enquanto a planta de implantação representa todas as particularidades da área em que ele está localizado, fornecendo mais detalhes.

Por que usar drones nestes projetos?

Os drones são grandes aliados na captura de imagens aéreas que serão processados em plantas de situação ou implantação, assim como outros projetos topográficos. Como já falamos anteriormente, a produção de mapas ou plantas realizada por meio de drones reduz o tempo de trabalho e compensa na precisão de detalhes acerca do terreno.

Para que tenhamos os resultados satisfatórios, as imagens obtidas com drones precisam passar por um tratamento e processamento adequados e, aqui, surge a necessidade de ter o apoio de softwares especializados nisso. 

A Mappa conta com um sistema que gera resultados de processamento de imagens em poucos cliques. Gastar horas com configurações, definição de parâmetros e de pontos de controle são problemas do passado porque em pouco tempo seu trabalho estará feito e finalizado da melhor maneira possível.

Essa tecnologia tornará o trabalho muito mais dinâmico, já que os sistemas entregarão resultado de forma eficiente para a criação das plantas, por exemplo. 

Vamos tangenciar um pouco mais: para a planta de situação, o processamento de imagens via sistema vai trazer informações da geolocalização do terreno (a topografia, no geral) e os cálculos precisos da área, com todas as medições necessárias.

Quanto à planta de implantação, o resultado de um processamento bem feito vai trazer informações características do terreno, como as curvas de nível e os modelos digitais de elevação, além dos dados visuais do ortomosaico.

Ou seja, ter um software de processamento de imagens vai ajudar o seu projeto a ser feito mais rápido, com uma qualidade superior de detalhamento, e trazer todas as informações importantes para as plantas de situação ou implantação.

Como fazer plantas de situação e implantação com drone?

Já sabemos que é preciso ter cuidado quanto à precisão dos dados do lote. Dessa forma, tendo o drone certo para a região e o software adequado para processar as imagens capturadas, você conseguirá extrair o máximo de informações possíveis. 

Abaixo, listamos como ter uma boa planta de situação ou implantação em mãos, com a ajuda mais que especial de um drone:

1) Levantamento topográfico com drones 

Antes de qualquer coisa, precisamos realizar o levantamento topográfico, que nada mais é do que a representação da área, com todas as características do terreno, delimitando e mapeando a superfície do local.

Os drones colaboram nessa etapa por proporcionarem um ângulo de captura de imagens que poucos outros equipamentos conseguem: a aérea. Mas, antes, é preciso saber qual o drone mais adequado para a topografia da região.

Tendo o drone ideal para o voo e software de última geração, as imagens produzidas serão processadas para gerar os melhores resultados para as plantas.

2) Processamento dos dados

As imagens foram produzidas… e agora? É nesse momento que o software ajuda no processamento e tratamento adequado das fotos e, dessa forma, passamos a ter as plantas da forma como quisermos, seja de situação ou de implantação. 

Utilizar um software com atualizações recentes fará com que o trabalho seja mais dinâmico e rápido, além de que você terá a certeza da entrega dos melhores resultados.

Uma dica de ouro: opte por softwares de processamento de imagens que as transformam em ortomosaicos e criam mapas nos modelos DSM e DTM. Seu trabalho será mais fácil.

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Ortomosaico gerado automaticamente através de imagens de drone.

3) Vetorização 

Nessa última etapa, as plantas de situação e de implantação vão ser criadas pelo responsável do projeto – geralmente, os engenheiros. 

Na planta de situação, ele vai fazer uso do ortomosaico georreferenciado para mensurar as distâncias e obter as informações de geolocalização. Na planta de implantação, por sua vez, o engenheiro fará uso do ortomosaico e da curva de nível sobrepostas para ter os dados sobre a altimetria e características do terreno. 

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Ortomosaico e curva de nível gerados automaticamente no software Mappa sobrepostos.

Conclusão

Ter o auxílio dos drones e de um software apropriado na hora de produzir as plantas de situação e implantação, além de reduzir o tempo de trabalho da equipe, vai garantir que os dados sejam os mais próximos da realidade possíveis, considerando os elementos de cada uma.

Aqui, com a Mappa, você consegue experimentar um trial gratuito do sistema para realizar não apenas os tipos de plantas que trouxemos como também outros projetos topográficos. Entre os principais benefícios, seu projeto vai contar com compartilhamento de processamentos e estimativa de área, medição e coleta de coordenadas.

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