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O geoprocessamento vem influenciando diversas áreas para além da Topografia, e não é à toa: essa tecnologia possibilita análises poderosas de informações geográficas. 

Mas ainda assim você pode estar se perguntando: o que é e para que serve o geoprocessamento? Neste artigo respondemos a essas duas perguntas e ainda listamos 27 aplicações práticas.

O que é geoprocessamento?

O geoprocessamento é um conceito abrangente para o processamento de dados georreferenciados. Nele são utilizadas diversas técnicas e softwares para a coleta, leitura, manipulação e/ou análise das informações geográficas de uma área de interesse.

Mas afinal, que dados são esses? Eles variam de acordo com a técnica de coleta utilizada: na aerofotogrametria ou mapeamento com drones, por exemplo, eles correspondem às imagens do voo e às coordenadas do local. 

 

 

Alguns outros exemplos de geotecnologias utilizadas na coleta de informações são:

  • Cartografia
  • Sensoriamento remoto por satélites
  • Sistema de Posicionamento Global (GPS)

Aliás, o mapeamento aéreo é uma das formas mais rápidas e fáceis de coletar informações sobre a superfície e terreno de uma área!

Já o processamento dessas imagens pode ser feito em softwares in loco ou em nuvem, para descobrir qual é o ideal para você basta conferir este artigo. É através deles que você poderá gerar mapas como:

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Resultados de geoprocessamento gerados automaticamente na Mappa. 1- Ortomosaico, 2- MDT, 3- MDS, 4- Nuvem de Pontos, 5- Modelo 3D e 6- Curva de Nível.

Além disso, para combinar os resultados gerados no processamento de imagens também é possível utilizar softwares de Sistemas de Informações Geográficas GIS, como o QGIS. 

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Sobreposição de curvas de nível e ortomosaico gerados pela Mappa.

Essas ferramentas permitem que você realize análises ainda mais completas e ainda possibilitam a automatização de da produção de documentos cartográficos.

 

 

Quais são as etapas do geoprocessamento?

O Geoprocessamento consiste em 5 etapas fundamentais para um resultado preciso e consistente, entre elas estão: 

  • A identificação do problema; 
  • A seleção de dados; 
  • A transformação de dados; 
  • Análise dos dados; 
  • E visualização dos resultados.

Cada uma dessas etapas é importante para o sucesso do processo e, portanto, deve ser realizada com cuidado e atenção. 

A identificação do problema é o primeiro passo, pois é a partir dele que os demais trabalhos serão desenvolvidos. Já a seleção dos dados é crucial para garantir que os resultados sejam precisos e confiáveis. 

A transformação dos dados é necessária para que as informações visuais sejam transformadas em mapas de drone georreferenciados. E por fim, a análise e visualização dos resultados permitem chegar às conclusões e às conclusões desejadas.

Descubra as principais aplicações do geoprocessamento 

Como explicamos acima, o geoprocessamento é aplicado na análise e manipulação de informações geográficas. Aliás, essa tecnologia vem impactando de forma crescente áreas como a construção civil, energia, monitoramento ambiental, mineração e agricultura.

Afinal, a utilização desta técnica fornece não apenas informações mais precisas sobre uma área de interesse, como também auxilia a reduzir desperdícios, retrabalhos e atrasos. Ficou curioso para descobrir como? Confira essa lista com 27 aplicações práticas do geoprocessamento:

Construção civil

  • Planejamento do canteiro de obras;
  • Extrair medidas 
  • Identificação de pontos de drenagem;
  • Terraplanagem;
  • Controle do andamento da obra vs. projeto;
  • Monitoramento e inspeção;
  • Gestão remota.

Topografia

  • Levantamento topográfico;
  • Desmembramento e aglutinação de áreas;
  • Retificação de áreas;
  • Cadastramento de rodovias.
  • Cadastro de imóveis e plano diretor.

Energia

  • Coletar medidas de telhados e áreas de interesse em poucos cliques;
  • Criação de projetos até 98% mais precisos;
  • Previsão de sombreamentos nas placas;
  • Inspeção de painéis solares rápida e eficiente;
  • Acompanhamento de obras e gerenciar projetos à distância;
  • Monitoramento de Pequenas Centrais Hidrelétricas, PCHs.

Monitoramento Ambiental

  • Monitoramento de áreas de risco;
  • Prevenção de queimadas;
  • Crie planos de reflorestamento;
  • Gerenciamento ambiental de obras;
  • Projetos de sustentabilidade;
  • Licenciamentos ambientais.

Agricultura

  • Planejamento de linhas de plantio;
  • Monitoramento da saúde da plantação;
  • Identificação e quantificação de daninhas;
  • Aplicação de insumos.

Curvas de Nível: o que são e como gerar usando drones?

A curva de nível é um importante conceito cartográfico que indica o relevo de uma área. A partir da curva de nível, é possível identificar as áreas mais elevadas e as mais baixas, bem como as inclinações das superfícies.

Elas podem ser representadas em um mapa através da utilização de linhas contínuas ou pontilhadas. Essas linhas são chamadas de isóbaras e indicam os locais que têm o mesmo valor de altitude.

Para se construir uma curva de nível é necessário fazer uso de um equipamento especializado, como um drone. O drone irá sobrevoar a área desejada e capturar imagens em alta resolução. Essas imagens serão processadas para extrair as informações necessárias para a construção da curva de nível.

O que é uma curva de nível?

Uma curva de nível, também conhecida como curva de isolinhas, é um mapa usado para representar diferentes elevações em uma área. 

Elas são desenhadas em linhas que ligam pontos de igual altitude e podem ser usadas para mostrar as diferentes formas do terreno. As curvas de nível também podem ser usadas para calcular a inclinação do terreno entre dois pontos.

Através dos seus pontos georreferenciados, elas fornecem uma visão que representa o perfil topográfico da área de interesse. Desta forma, é possível identificar diversas características em seu projeto topográfico:

  • áreas acidentadas;
  • declividade;
  • diferenças de altitude no terreno;
  • pontos de escoamento.

Qual é o objetivo de gerar curvas de nível?



As curvas de nível são ferramentas usadas para visualizar e analisar o terreno. Elas mostram o desnível da área de interesse, permitindo que você veja as elevações e depressões. Além disso, as curvas de nível também são úteis para determinar a dificuldade de um percurso e planejar rotas.

Costumeiramente utilizadas na topografia, elas são aplicadas em diversos projetos, desde zonas rurais a grandes cidades. Com as curvas de nível é possível identificar:

  • Pontos de drenagem;
  • Mudanças na elevação do terreno;
  • Elaboração de plantas e esboços,
  • Relatórios topográficos;
  • Cartas topográficas.
  • Projetos de irrigação;
  • Sistematização de área;
  • Terraceamento;
  • Delimitação de bacias hidrográficas.

Como fazer curvas de nível no mapeamento com drones?

Para fazer curvas de nível no mapeamento com drones, você precisará voar o drone em um grid sobre o terreno e usar software de processamento de imagens para extrair as altitudes dos pontos do grid. Em seguida, você poderá plotar as curvas de nível usando esses dados.

Dê o play no vídeo abaixo e acompanhe todas as etapas da criação de curvas de nível com drones:

 

Ortomosaico: tudo o que você precisa saber.

Um ortomosaico é um mosaico de imagens georreferenciadas, ou seja, uma imagem composta por várias outras imagens que foram georreferenciadas (posicionadas em um mapa) para que elas se sobreponham exatamente. 

Essa técnica é usada para criar uma imagem mais precisa do que seria possível com uma única imagem, e pode ser aplicada a qualquer tipo de sensoriamento remoto, incluindo fotografia aérea e satélite.

Para que serve um ortomosaico?

Um ortomosaico é uma imagem digital composta por um conjunto de imagens menores, chamadas “ortofotos”. Essas imagens são processadas e combinadas para formar uma única imagem de alta resolução. 

Ela pode ser usada para vários fins, como análise de terreno, monitoramento de áreas urbanas ou rurais e até para a criação de mapas.

Como criar ortomosaicos com drones?

Os drones estão se tornando cada vez mais populares para a criação de ortomosaicos. Eles são capazes de capturar imagens de alta qualidade e com um grande nível de detalhes, o que é essencial para a criação de um ortomosaico de qualidade.

Existem vários software que podem ser usados para criar ortomosaicos a partir das imagens capturadas pelos drones. Alguns dos mais populares são o Pix4D, o DroneDeploy e o MapPilot.

O processo de criação de um ortomosaico com um drone é relativamente simples. Primeiro, é necessário fazer o planejamento do voo, escolhendo o local e a altitude ideal para capturar as imagens. Em seguida, basta ligar o drone e programá-lo para executar o voo conforme o plano definido.

Durante o voo, é importante manter a estabilidade do drone para que as imagens sejam capturadas com qualidade. Uma vez que as imagens estejam capturadas, basta processá-las no software escolhido e montar o ortomosaico.

 

Modelos Digital de Superfície (MDS) e Modelo Digital de Terreno (MDT): o que são e quais são as diferenças?

Os Modelos Digitais de Superfície (MDS) e os Modelos Digitais de Terreno (MDT) são duas representações tridimensionais de um objeto. A principal diferença entre eles é que o MDS é uma representação da superfície do objeto, enquanto o MDT é uma representação do objeto como um todo, incluindo as suas formas internas.

Os MDS são mais simples que os MDT, pois apenas consideram a superfície do objeto. Isso significa que eles podem ser gerados a partir de um conjunto de pontos 2D, como uma imagem digital. Já os MDT são mais complexos, pois consideram toda a forma do objeto. Para criar um MDT, é necessário um conjunto de pontos 3D, que podem ser obtidos usando técnicas como escaneamento laser ou fotogrametria.

Os MDS e os MDT podem ser usados para diversos fins, como análise estrutural, planejamento urbano ou monitoramento ambiental. No entanto, cada tipo de modelo tem suas vantagens e desvantagens. Por exemplo, os MDS são mais fáceis de serem gerados e manipulados, mas não fornecem informações detalhadas sobre a forma interna do objeto. Já os MDT fornecem essas informações detalhadas, mas são mais complexos de serem criados e manipulados.

O que são os Modelos Digital de Superfície (MDS) e Modelo Digital de Terreno (MDT)?

Os Modelos Digitais de Superfície (MDS) e Modelo Digital de Terreno (MDT) são modelos matemáticos tridimensionais que representam a forma da superfície terrestre. MDS é um modelo numérico que descreve a forma da superfície terrestre usando pontos, linhas ou triângulos. Já o MDT é um modelo raster, ou seja, uma imagem composta por quadrados (pixels), onde cada pixel representa uma área do terreno.

Quais são as diferenças entre o MDT e o MDS?

A principal diferença entre os dois tipos de modelo é que o MDS pode ser manipulado para criar novas formas, enquanto o MDT não pode. Além disso, o MDS é mais detalhado do que o MDT, pois possui maior número de pontos (ou vértices), o que resulta em uma representação mais precisa da superfície terrestre.

Nuvem de pontos: o que é, como obter e onde usar?

A nuvem de pontos (também conhecida como “nuvem de pontos 3D”, “modelo de nuvem de pontos” ou “pontos de nuvem”) é uma representação gráfica tridimensional de um objeto ou área. A nuvem de pontos é formada por um conjunto de pontos espalhados que podem ser manipulados individualmente para criar um modelo tridimensional preciso.

As nuvens de pontos são usadas em várias áreas, incluindo topografia, arquitetura e engenharia. Os arquitetos e engenheiros usam as nuvens de pontos para visualizar edifícios e estruturas antes da construção. Já topógrafos usam as nuvens de pontos para analisar o terreno e determinar informações de planialtimetria e geolocalização. 

Como obter curvas de nível com drones?

A nuvem de pontos é um resultado de processamento obtido por drones, e com elas é possível obter modelos tridimensionais da área de interesse. Esta técnica pode ser usada para vários fins, como planejamento urbano, monitoramento de obras ou simplesmente para ter uma melhor compreensão do terreno.

Existem várias maneiras de se criar uma nuvem de pontos, mas a maioria envolve o uso de software especializado. Aqui estão os passos básicos para seguir:

Capturar as imagens: use o drone para capturar várias imagens do terreno que deseja digitalizar. Certifique-se de que as imagens cobrem toda a área que você deseja analisar e tente obter um bom nível de detalhamento.

Processar as imagens: depois que todas as imagens foram capturadas, é hora de processá-las para criar a nuvem de pontos. Nesta etapa é fundamental contar com um software ágil e intuitivo, na Mappa por exemplo, você processa as imagens de drone em apenas 3 etapas.

Crie o modelo 3D: depois que todas as imagens forem processadas, será possível visualizar e manipular o modelo tridimensional do terreno na forma de uma nuvem de pontos. Após este passo, você poderá exportar o modelo em diversos formatos diferentes para fins específicos, como análise topográfica ou visualização em 3D.

Conclusão

Esperamos que, após ter lido nosso guia sobre geoprocessamento, você esteja pronto para explorar essa incrível tecnologia.Caso ainda haja alguma dúvida, não hesite em entrar em contato com a nossa equipe comercial. Durante 7 dias você poderá utilizar o software Mappa para testar todos os seus recursos. Não perca essa oportunidade!