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Os mapas de drone, uma solução tecnológica que antes era questionada, agora são tratados como grandes aliados na otimização de processos em diferentes mercados, como na agricultura, na topografia e em inspeções.

No entanto, existe uma confusão quanto ao simples uso do drone para captação de imagens aéreas, como fotos e filmagens, e mapas feitos com drone – vamos entender as diferenças neste post!

Fotos e mapas de drone: entenda as diferenças

Fotos de drone servem para análise?

Pode parecer óbvio, mas uma foto é apenas uma foto – seja ela feita com o drone, com uma câmera profissional ou com o seu celular.

O que uma foto nos permite analisar? Aspectos visuais e certos fatos.

É possível visualizar falhas em um plantio, que um terreno é irregular ou que está ocorrendo um desmatamento ilegal em uma área de preservação.

Por exemplo, na imagem abaixo, temos um morro de Florianópolis, onde houve uma queimada. O que conseguimos ler a partir dessa imagem: o terreno é irregular e houve crime ambiental.

Mas quanta área foi queimada? Qual a altura deste morro? Por esta imagem, não é possível saber.

Voltemos à pergunta que abriu este tópico: fotos servem para análise de dados? Fotos comuns não permitem a extração de dados precisos e que serão seguros para a tomada de decisão

Isto é, que podem ser medidos, mensurados, que realmente entregam valor para o usuário do drone.

Se o intuito da análise for apenas visual, o que você quer ver é o que está exposto na imagem, essas fotos servem, realmente.

A grande questão é que estas imagens, no nosso caso imagens de drone, não servirão para a obtenção de dados precisos, como os utilizados na aplicação em taxa variável na agricultura de precisão, nos levantamentos topográficos e em inspeções de obras, por não serem georreferenciadas.

Isto porque fotos não são mapas – elas não possuem dados que possam ser vetorizados, que possam ser tratados com a seriedade necessária em um projeto de alta precisão.

Fotos são apenas fotos.

Então como é gerado um mapa de drone?

O mapa é composto por uma sequência de fotos captadas pelo drone, que passam por um processo de ortorretificação – uma correção de suas distorções – que, ao final, traz as informações georreferenciadas de todo o terreno. 

Veja – esta é uma foto de drone:

Este é um mapa feito com drone:

Qual a grande diferença entre uma foto e um mapa de drone?

A mais chamativa é a correção de perspectiva e das inclinações.

Na primeira imagem, não é possível realizar medições da área, tampouco aplicar algoritmos que exponham dados sobre o terreno. Já na segunda, um ortomosaico, é possível extrair essas informações 

Feito o processamento completo, os mapas gerados possuem distâncias e valores de altimetria precisos, permitindo ao profissional basear-se nessas informações com segurança.

No caso da agricultura de precisão, serão aplicados algoritmos e índices em cima dos resultados brutos gerados em um processamento. Essas informações permitirão, por exemplo, que você realize inspeções visuais como no vídeo abaixo:

Conclusão

Depois de entendermos como funciona o processamento de imagens de drone para a geração de mapas, é possível compreender o valor das informações ali presentes, como dados precisos de altimetria, coordenadas para conferência em solo, medidas e as possibilidades que o uso dos dados proporciona.

Para que você consiga ver isso na prática, crie sua conta gratuita na Mappa e navegue pelos mapas demonstrativos.

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