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De acordo com um relatório da Research and Market, o mercado global de drones deverá gerar US$ 32,83 bilhões em receita anual até 2026. Setores como a construção civil, mineração, agronegócio e energia se tornaram os líderes na adoção desta tecnologia. Mas como processar as imagens dos drones e transformá-las em informações poderosas?

Para potencializar a performance do seu equipamento, obter resultados precisos e gerenciar projetos de forma inteligente é preciso processar os dados coletados corretamente.

Mas fique tranquilo, neste artigo vamos esclarecer como processar as imagens do seu drone, e ainda explicar o passo a passo para realizar esta tarefa em uma plataforma intuitiva.

Caso você prefira assistir esse guia, basta dar play do vídeo abaixo!

 

 

Como processar as imagens de drone?

Atualmente existem duas formas de processar as imagens coletadas pelo seu drone. É possível escolher entre o processamento em softwares offline e as plataformas online. Mas quais são as vantagens de cada uma?

 

Softwares de processamento offline

Os softwares de processamento de imagens offline são capazes de entregar resultados com precisão. Porém, o investimento inicial para aquisição de uma licença de uso e um computador de alta performance pode chegar a R$30.000 reais.

Além disso, para alcançar a precisão e acurácia necessárias, esses programas devem ser operados por um profissional capacitado. Um voo com 300 a 400 imagens, por exemplo, pode levar um dia inteiro para ser concluído.

 

Plataformas de processamento online

Em contrapartida, as plataformas de processamento em nuvem são intuitivas e ágeis. Em apenas um dia é possível processar em média 8 voos com 300 imagens, e criar ortomosaicos em apenas 10 cliques.

 

Essas plataformas também são compatíveis com todos os computadores e sistemas operacionais. Por isso, basta ter uma conexão com a internet e você será capaz de gerar os resultados que precisa. 

Caso você já faça processamentos offline, recomendamos a leitura deste artigo: 5 vantagens de processar mapas em nuvem.

 

Como processar imagens de drone na Mappa em 4 passos?

O processamento de imagens na plataforma Mappa é o resultado da combinação de várias fotos capturadas por um drone.

Essas imagens sequenciais do voo serão processadas e “amarradas” pelos algoritmos da Mappa, gerando um ortomosaico. Ele nada mais é que um mapa georreferenciado de alta resolução e outros produtos brutos de um processamento.

 

como-processar-imagens-drone-rodovia

 

Para descobrir como processar suas imagens na Mappa, confira o passo a passo a seguir:

 

Adicione um novo processamento de imagens de drone

Na tela inicial da plataforma, o dashboard, procure pelo ícone “+” no canto esquerdo superior, junto aos demais menus – este é o botão do “Novo processamento”.

Você será direcionado para uma nova tela, onde fará as configurações iniciais. Nesta etapa você vai dar um nome ao seu processamento e alocar ele em um projeto – uma pasta que agrupa seus voos, para facilitar a gestão dos seus projetos

Ainda nessa primeira parte, você terá duas opções:

  1. Processar imagens do seu drone;
  2. Adicionar um ortomosaico já processado.

 

A diferença é muito simples: no primeiro caminho, você fará o upload das imagens obtidas no voo com o seu drone.

No segundo caso, é possível adicionar um ortomosaico para gerar outros resultados como curvas de nível, MDT e MDS, nuvens de pontos e índices de vegetação.

 

Configure o processamento das imagens

Ao criar um novo projeto de processamento de imagens de drone na Mappa, será necessário configurá-lo de acordo com alguns parâmetros. São eles:

Tipo de câmera

O primeiro deles é o tipo de sensor da câmera utilizado: RGB ou multiespectral. Cada sensor entregará diferentes resultados. Entenda as diferenças entre as câmeras RGB e Multiespectral.

Tipo de processamento

Caso você selecione o sensor multiespectral somente o processamento agrícola estará disponível. Já para o sensor RGB é preciso escolher dentre algumas opções:

  • Padrão: utilizado na maioria dos casos e em áreas urbanas; Produtos Gerados: Ortomosaico, Modelo Digital de Terreno, Modelo Digital de Superfície, Curvas de nível, nuvem de pontos e modelo 3D.
  • Agrícola: utilizado para áreas homogêneas, como plantações; Produtos gerados: Ortomosaico, Modelo Digital de Terreno, Modelo Digital de Superfície, Curvas de nível, nuvem de pontos, modelo 3D e os índices VARI e IFV.
  • Topográfico: para quem busca resultados com precisão altimétrica; Produtos gerados: Ortomosaico, Modelo Digital de Terreno, Modelo Digital de Superfície, Curvas de nível, nuvem de pontos e modelo 3D.
  • Silvicultura: voltado para regiões homogêneas de culturas com plantas altas, como pinus e eucalipto, por exemplo. Produtos gerados: Ortomosaico, Modelo Digital de Terreno, Modelo Digital de Superfície, Curvas de nível, nuvem de pontos, modelo 3D e os índices VARI e IFV.

 

 

Log de voo

Este passo é importante para a identificar o tagueamento geográfico das imagens – drones possuem diferentes formas de aplicar a geotag de acordo com o seu fabricante ou tecnologia utilizada.

  1. Fotos georreferenciadas: selecione essa opção caso já tenha coordenadas geográficas inseridas nas propriedades das suas imagens – drones multirotores e asa fixa em geral utilizam esse parâmetro;
  2. Log de voo Horus: caso você tenha voado com um VANT da Horus Aeronaves, utilize o log de voo retirado da aeronave Horus (arquivo .log gerado no Planejador de Missões a partir do arquivo .bin);
  3. Log de voo Horus com RTK/PPK:  para drones que utilizam a tecnologia RTK/PPK deve ser inserido um arquivo .txt com as coordenadas geográficas. A formatação correta dessas coordenadas se dá na seguinte ordem: latitude, longitude e altitude, com valores separados por aspas (“ “) e espaçamento único entre as coordenadas.

 

Por fim, você deve selecionar a última opção se o seu voo incluir Pontos de Controle. Aliás, aprenda a utilizá-los corretamente neste artigo.

Para fazer upload dos pontos de controle basta adicionar o arquivo .txt, com as coordenadas em UTM (Zona, Leste, Norte e Altitude). O separador de casa decimal deve ser o “.” (ponto). 

 

Exemplo de coordenadas UTM: Zona 23, N 8.569.300, E 645.750 e H 122.123 m.

 

Faça o upload das fotos e processe as imagens de drone

Estamos quase lá! Agora basta clicar em PRÓXIMO e avançar para a etapa seguinte.

Selecione as imagens que você deseja processar ou faça o upload de um arquivo em .zip para carregar suas imagens até 10x mais rápido. Não renomeie os arquivos para não correr o risco de tirá-los de ordem.

Vale ressaltar que a velocidade dessa etapa depende da taxa de upload da sua internet. Caso o sinal caia, basta recomeçar o envio – mas não se assuste: a Mappa irá identificar imagens que já foram carregadas e pulará para o próximo arquivo.

 

 

 

Pronto! Agora basta aguardar o resultado na sua conta da Mappa, o tempo de processamento vai depender do número de imagens enviadas.

Ainda não é assinante da Mappa? Solicite um trial gratuito e conheça todas as funcionalidades e vantagens de processar online.